A Vigilância Epidemiológica de Guararapes alerta sobre a vacinação para a prevenção do sarampo para quem vai viajar para Rússia durante a Copa do Mundo. Isso faz parte do “Alerta Sarampo Copa Rússia 2018”, da Secretaria de Estado da Saúde, uma vez que o evento vai atrair muitos turistas brasileiros, recomenda-se aos viajantes que tenham suas vacinas atualizadas 15 dias antes de viajar.
Para a atualização, procurar a sala de vacina, na UBS Dr. Norman Storto (POSTÃO), de segunda a sexta, das 7h às 16h30 e levar a carteira de vacinação.
A região das Américas foi considera livre do sarampo em 2016, mas o sarampo permanece endêmico nos demais continentes e a circulação mantida do vírus representa um risco de importação durante eventos de massa internacionais.
A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. A SRC (sarampo, rubéola, caxumba) é recomendada, inclusive, para crianças de seis meses e um ano. A dose administrada, nesta faixa etária, não será considerada válida para o calendário estadual de vacinação, devendo ser agendada a dose da SRC para 12 meses e da tetraviral (SRCV – sarampo, rubéola, caxumba e varicela) para os 15 meses de vida.
A imunização não é recomendada para as crianças menores de seis meses, gestantes e indivíduos que apresentem contra-indicações médicas.
É importante reforçar medidas de higiene pessoal e do ambiente como:
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- lavar as mãos com freqüência, ou utilizar álcool em gel;
- não compartilhar talheres;
- procurar não leva as mãos à boca ou aos olhos;
- procurar ambientes arejados, limpo e ventilados.
Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Larissa Bertuzzo, também é importante estar atento à vacina contra o sarampo as pessoas que forem viajar para fora do país e para os estados da Amazonas, Rio Grande do Sul e Roraima, onde já existem casos da doença.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, podendo evoluir com complicações graves; é transmitido por meio das secreções expelidas pelos doentes ao falar, tossir e espirrar. Os sintomas aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.