Com um longo período de estiagem precisamos nos conscientizar na economia de água. O maior desperdício ocorre nas residências, geralmente pela falta de conscientização e informação das pessoas. A cidade não faz racionamento, mas está trabalhando com a prevenção para diminuir o consumo de água.
Segundo dados do Departamento de Água e Esgoto, em janeiro a junho de 2017, em 64 dias choveram 1.105 milímetros e o consumo da população foi de 8 milhões de litros por dia. Neste ano, comparando o mesmo período, em 43 dias choveram apenas 525 milímetros e o consumo foi de 8,2 milhões por dia. Ou seja, choveu menos e o gasto da população foi de 200 mil litros a mais.
Mensalmente é realizado um monitoramento do nível das lagoas que abastecem a cidade. “Reduzindo o consumo de água, o morador estará economizando na conta e os reservatórios estabilizados”, diz a diretora do Departamento de Saneamento Básico, Luciane Antoniolli.
Atitudes simples podem ajudar com que os reservatórios não entrem em estado de emergência, evitando o racionamento e outras consequências decorrentes da crise hídrica como:
- Desligue a água enquanto estiver escovando os dentes;
- Após fechar a torneira, certifique-se de que ela não esteja pingando. Essas gotinhas podem custar muito caro, sabia?
- Limpe a louça antes de lavá-la. Essa é uma dica e tanto para evitar o desperdício. Tire o excesso de resíduos a seco e só depois jogue água. Ah, também não se esqueça de desligar a torneira enquanto estiver ensaboando, tá?
- Reutilize água da máquina de lavar. Essa água não é própria para o consumo, mas pode servir para as plantas, lavar o quintal e dar descarga;
- Cheque se há algum vazamento na sua casa;
- Não tome banhos muito demorados. Uma ducha de 15 minutos gasta, em média, 135 litros de água;
- Acumule as roupas para lavar. Assim, você enche totalmente a máquina e usa água uma vez só.
A mudança deve começar logo, e por nós mesmos!