O Ministério da Saúde, em parceria com os municípios, irá promover durante o mês de janeiro a Campanha Nacional de Combate à Hanseníase.Denominado “Janeiro Roxo”, o objetivo da ação é divulgar informações e oferecer o tratamento correto para todos.
O Departamento Municipal de Saúde trabalhará neste mês a conscientização da população com distribuição de panfletos informativos, cartazes em pontos estratégicos, tirando dúvidas sobre a doença nas Unidades Básicas de Saúde de Guararapes e a busca ativa de pessoas com sinais e sintomas em visitas domiciliares.
O dia 28 de janeiro é considerado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A data reforça o compromisso em controlar a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento correto, difundir informações e desfazer o preconceito. Os profissionais de saúde estarão, no período das 9h às 11h, realizando os trabalhos de conscientização nos seguintes locais: Praça Nossa Senhora da Conceição, Praça Mohamed Dargham e no Centro de Lazer do trabalhador.
Atualmente, o Brasil está em segundo lugar com mais casos da doença, atrás somente da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos. O Estado de São Paulo registra mais casos da doença.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, de 2016 a 2018 foram apenas seis casos confirmados de hanseníase no município.
HANSENÍASE
É uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia. A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, mas apesar do avanço da medicina, a doença segue como problema de saúde pública importante em todo o mundo até os dias de hoje.
Conhecida também como lepra, a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
A infecção por hanseníase pode apossar pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
A hanseníase é transmitida pelas vias áreas superiores (tosse ou espirro), por meio do convívio próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento.
A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, é em média de 2 a 7 anos. Há referências com períodos mais curtos, de 7 meses, como também mais longos, de 10 anos.
SINTOMAS:
- Manchas esbranquiçadas, avermelhadas e/ou amarronzadas na pele; dormência e alteração de sensibilidade ao calor, frio ou toque;
Caroço, inchaços pelo corpo; formigamento e fraqueza muscular.