Ação tem como objetivo orientar sobre sintomas e prevenir casos.
No período de 6 a 20 de novembro, o Departamento Municipal de Saúde de Guararapes estará realizando a Campanha de Combate à Tuberculose, que tem como objetivo orientar a população sobre os sintomas e detectar casos da doença na cidade. Neste ano de 2017, cinco casos da doença foram confirmados. Mesmo com um número baixo é importante intensificar a busca ativa de casos.
Durante a campanha a população poderá procurar as Unidades Básicas de Saúde, para serem orientados e fazer a coleta do exame para detectar a tuberculose. Após a realização do exame, se confirmado, existe um programa de controle da tuberculose no município, coordenado pela Vigilância Epidemiológica, onde é garantido todo o tratamento e acompanhamento do paciente até a cura. Inclusive, a saúde possui um médico referência em casos de tuberculose e que atua junto com a equipe de VE.
Nesta semana, ocorreu um treinamento, na sala de reuniões do Centro de Saúde, para capacitar os profissionais da área da saúde. Participaram quatro enfermeiras e 27 agentes comunitários e agentes de vetores. Os agentes também vão percorrer as residências podendo solicitar o exame e orientando os moradores.
A tuberculose é uma doença transmissível causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos e sistemas do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Os sinais e sintomas mais freqüentes são: tosse, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
A doença tem cura em 100% dos casos, desde que tratada em tempo. O tratamento tem duração de seis meses, os medicamentos devem ser tomados diariamente e é fundamental que não seja interrompido. Depois de algum tempo do tratamento correto, não há mais risco de transmissão.