A licença de operação para ampliação do aterro, localizado na Estrada Municipal Natal Scatolin – GRR 156, km 5, foi concedida no dia 14 de agosto de 2020. O documento foi emitido pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), órgão vinculado ao Governo do Estado de São Paulo. A área para a ampliação é de 34.137,80m², sendo a área total do aterro de 249.648,82 m².
A concessão terá a validade de quatro anos e deve seguir as condicionantes definidas em pareceres técnicos.
Além da licença recebida, o aterro sanitário obteve nota 8,5 no Índice de Qualidade de Resíduos – IQR, divulgado anualmente no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares pela Cetesb, que desde 1997, tem organizado e disponibilizado as informações sobre as condições ambientais e sanitárias dos locais de destinação final de resíduos domiciliares nos municípios paulistas.
O IQR considera uma série de fatores, como estrutura de proteção ambiental dos empreendimentos, características do espaço, dimensões da frente de trabalho (área na qual os resíduos são compactados), entre outros.
O aterro sanitário é uma obra projetada sob critérios técnicos, com a finalidade de garantir a disposição correta dos resíduos sólidos urbanos que não puderam ser reciclados, de modo que os descartes não causem danos à saúde pública ou ao meio ambiente.
Em Guararapes, o aterro é em valas, ou seja, consistem na compactação dos resíduos no solo, formando camadas que devem ser cobertas periodicamente com terra, para evitar a presença de vetores de doenças e mau cheiro.
Por dia, a empresa responsável pelo lixo domiciliar do munícipio descarta no aterro, em média, 23 toneladas de resíduos por dia. São produzidos 718 gramas de resíduos por pessoa.
A coleta do lixo domiciliar já começou a ser realizada no Ribeiro do Vale, Distrito de Guararapes, e o bairro rural mais populoso do município, com aproximadamente 60 moradores e 20 domicílios.
Se considerarmos a média de produção de lixo atual, teríamos um incremento de 298,20 quilos de lixo por semana a ser recolhido no Distrito, totalizando uma média mensal de 1.192,80 quilos que também serão enviados ao aterro sanitário.