“Janeiro Roxo” marca o mês de conscientização sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase e, por isso, o Departamento Municipal de Saúde realizará neste sábado, 21, das 9h às 12h30, uma ação com o objetivo de reforçar a necessidade de atenção, mobilização e combate à doença. Além disso, também visa lembrar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento que é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além da luta contra o preconceito.
As atividades acontecerão na Praça Nossa Senhora da Conceição, onde as equipes da Vigilância Epidemiológica e Sanitária vão entregar panfletos edicativos para orientações e faixas com o tema sobre a Hanseníase será anexada no local. Uma tenda será montada juntamente com uma equipe de enfermagem e caso a pessoa apresente algum sintoma da doença será feita uma triagem e, se necessário, será encaminhada para avaliação e tratamento nas Unidades Básicas de Saúde.
Hanseníase
É uma doença infecciosa, causada por uma bactéria. É transmissível e atinge, principalmente, a pele e os nervos periféricos como mãos e pés. Quanto mais cedo for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias (fala, espirro ou tosse), durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento. É longo o espaço de tempo entre o contágio e o aparecimento dos sinais da doença. O paciente deixa de transmitir a doença para seus familiares ao iniciar o tratamento medicamentoso.
O que a hanseníase causa?
A doença causa a diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés ou olhos. Por não sentir dor, o paciente pode se ferir ou se queimar, e desenvolver complicações como úlceras e infecções locais.
Também ocorre a diminuição ou perda de força muscular em mãos pés e pálpebras, levando a queda de objetos das mãos, andar arrastado, dificuldade em fechar as pálpebras que leva ao ressecamento dos olhos. Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, dormentes em qualquer parte do corpo são outros sintomas da doença.
O tratamento é gratuito na rede púbica de saúde, mas deve começar o mais rápido possível. Além disso, o tratamento é ambulatorial, ou seja, não precisa de internação hospitalar, e é feito com antibióticos em comprimidos, com duração média entre 6 a 12 meses, com acompanhamento.
